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ONDE COMPRAR TORTA DE MAMONA?
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A torta de mamona oferece excelentes características para uso como adubo orgânico na agricultura ou mesmo para desenvolvimento de jardins domésticos, principalmente devido ao alto teor de nitrogênio liberado por ela após até 3 meses de sua aplicação. No entanto, porém, a casca de mamona nunca deve ser utilizada isoladamente uma vez que ela apresenta uma elevada relação Carbono | Nitrogênio (C/N) que, por sua vez, pode induzir à deficiência de nitrogênio em sua plantação, em vez de melhorar a quantidade desse vital componente.
A Índia é o principal produtor de mamona do mundo e, nesse país, em torno de 85% da torta de mamona produzida ali é empregada como fertilizante orgânico.
A Torta de Mamona é uma excelente fonte de Nitrogênio, cuja liberação não é tão rápida quanto a de fertilizantes químicos, porém, a liberação do nitrogênio na Torta de Mamona não é tão lenta quanto a do esterco de gado ou de outro animal.
Além do mais, outro fator a ser levado em consideração,é que a torta de mamona apresenta outras propriedades, entre elas a de inseticida e nematicida, segundo defende o Directorate of Oilseeds Research do ano de 2004.
Segundo estudos realizados, a rapidez com que a torta de mamona se mineraliza e, por sua vez, libera os seus nutrientes é muito rápida, se comparada com outros produtos naturais. Segundo nos informa Jones, por volta de 75 a 100% do nitrogênio que compõem a Torta de Mamona costuma ficar nitrificado em apenas 3 meses após a sua aplicação. Outro pesquisador, sendo Severino et al de 2004, por meio de suas pesquisas, mostrou que a velocidade de mineralização da torta de mamona, quando medida a partir da respiração microbiana, é por volta de 6 X mais rápida que a de esterco de gado bovino, 14 vezes mais rápida que o realizada pelo bagaço de cana, somente para citar dois exemplos.
A Torta de Mamona, mesmo quando aplicada como um adubo natural, precisa ser passada em uma empresa especializada e, devidamente certificada, para que por meio de um processo industrial, seja destoxificação e desalergenização, uma vez que, conforme mostrado por Small - 1952, a aplicação da Torta de Mamona pode trazer sérios problemas, entre eles, a Torta de Mamona costuma provocar alergia em trabalhadores rurais, além das pessoas que residem no entorno, devido a a poeira liberada pelo manuseio da Torta de Mamona, quando há a ocorrência do vento. Outro problema que pode ser causado pela Torta de Mamona é a intoxicação em animais, seja animais que vivem no campo, como em animais de estimação.
Há que se dizer também que, quando submetido ao processo de destoxificação, via de regra, a Torta de Mamona resultante perderá o seu efeito nematicida.
A mamona (Ricinus communis L.) possui um óleo com uma variedade de aplicações na indústria. Com o Óleo de Mamona produz desde próteses ósseas, lubricantes de motores, entre outros produtos. A legislação brasileira vigente instituiu de uma parte de Óleo de Mamona do biodiesel ao diesel e criou grande expectativa na produção de mamona, uma vez que um dos óleos indicados para a sua produção. Devido a isso, gerou uma demanda por cultivares com adaptação, em regiões onde o cultivo da mamona não faz parte da agricultura tradicional.
A COPEL DISPONIBILIZOU 400 EQUIPES EM CAMPO PARA RESTABELECER O FORNECIMENTO
Equipes da Copel entraram em campo durante toda a noite e seguiram a trabalhar na manhã desta 4ª feira, dia 1, devidos estragos causados pelo pior evento climático já enfrentado pela Companhia. Durante as fortes chuvas que atingiram o Estado do Paraná na última 3ª feira, dia 30, que deixaram 1,2 milhão de unidades consumidoras sem luz, ou seja, quase 2 terços na região Leste do Estado paranaense.
Na 4ª feira, 400 equipes de serviços estão nas ruas para atendimento das ocorrências, com o reforço de 143 turmas de manutenção e construção de redes. Ao todo são mais de mil eletricistas em atividades de campo. A região Leste do Estado do Paraná concentra 2562 pontos que precisar ser restaurados nas redes de energia. A segunda maior é a região Oeste do Estado, com 1610 ocorrências para atendimento das equipes após a forte chuva. No Centro Sul do Paraná ocorreram 918, na Região Noroeste do Paraná são 434 serviços, e, na Região Norte, 174 serviços.
A interrupção no fornecimento de energia foi provocado, na maioria dos casos, devido a queda de diversas árvores e outros objetos na rede, além, é claro, devido a ação dos ventos e dos raios que caíram durante as fortes chuvas . O serviço pode ser mais demorado em áreas onde irão precisar de serviços mais complexos de manutenção, ou mesmo, em certas situações, necessidade de reconstrução de parte da rede elétrica do Estado do Paraná. A previsão de religação da energia não é única, uma vez que cada área irá ter as suas diferentes necessidades, de acordo com a dimensão dos danos que as fortes chuvas provocaram na rede elétrica do Estado do Paraná.
A Companhia Copel alertou a população para que fiquem sempre atentas com as situações de equipamentos elétricos, postes quebrados ou fios rompidos. Segundo a companhia, é fundamental manter uma distância segura desses equipamentos elétricos de alta tensão. Já os desligamentos em circuitos de média tensão - via de regra, são os de maior extensão e são automaticamente identificados pela Companhia. No entanto, vale lembrar que em todos os casos os moradores precisarão estar muitíssimos atentos para evitar acidentes perigosos.
A falta de energia em trechos menores e situações de risco devem ser comunicadas pelo usuário do serviço. A comunicação de falta de energia deverá ocorre pelo aplicativo de celulares, ou será enviado via SMS para o número 28593, com as letras “SL”, além de enviar o nº da unidade consumidora.
Qual é a importância econômica da mamona?
A mamoneira - Ricinus communis L, planta que produz o óleo de mamona, é uma planta oleaginosa de grande importância econômica e social. Como dito, são das suas sementes que são extraídos um óleo de excelentes propriedades que, por sua vez, têm enorme uso como insumo para a indústria nacional e internacional.
Da industrialização e processamento da semente de mamona é obtido um óleo, como produto principal, e um subproduto, a torta de mamona, um excelente fertilizante com capacidade de restauração de terras esgotadas.
O óleo da mamona é utilizado em diferentes aplicações na indústria e na agricultura. Uma das aplicações do Óleo de Mamona é na fabricação de tintas, vernizes, cosméticos e sabão, além do óleo de mamona ser aplicado em diversas fábricas na produção de plásticos e fibras sintéticas. As fibras onde entra a composição do óleo de mamona são atóxicas e antialérgicas, com grande resistência a corrosão e, sendo assim, faz desse produto um excelente óleo lubrificante. O óleo de mamona tem outra característica específica e muito importante, ou seja, a de queimar sem deixar resíduos, além de suportar altas temperaturas sem perder a sua viscosidade, sendo superior nesse quesito aos óleos derivados cuja origem seja a partir do petróleo. Por isso, o Óleo de Mamona tornou-se um óleo ideal para motores de alta rotação. Sendo assim, o óleo de mamona é usado nos foguetes espaciais e nos sistemas de freios dos automóveis. (Coelho, 1979).
Segundo Santos et al (2001O), o Óleo de Mamona pode ser utilizado em outros processos industriais, entre eles a fabricação de desinfetantes, germicidas, óleos lubrificantes de baixa temperatura, corantes, anilinas, colas e aderentes; como base para fungicidas, inseticidas, tintas de impressão, vernizes, nylon, além de matéria plástica.
O Programa Nacional do Biodiesel que dispõe sobre a introdução do biodiesel na matriz energética brasileira, deverá impulsionar e promover a expansão da área de plantio e da produção da mamona, uma vez que o óleo de mamona é aplicado à produção de biocombustível. O Nordeste, região do Brasil será incentivada para a produção do biodiesel a partir da mamona, além das regiões Centro Oeste, Sudeste e Sul - regiões brasileiras produtoras de óleo industrial e produtoras de matéria-prima para uso no biodiesel. A mamona também será uma alternativa para os sistemas de rotação de culturas, outra alternativa viável quando o assunto é a sustentabilidade econômica e ambiental de diversos biomas brasileiros e internacionais. Sendo assim, a área plantada de mamona precisará mesmo ser ampliada.
A comercialização da mamona no mercado internacional deverá ser realizada tanto na forma bruta - modelo com baixo valor agregado - chamado de mamona em baga, quanto em formas intermediárias - ou seja, por meio de óleo bruto ou óleo refinado, por meio da exploração de diversos derivados de alto valor agregado, entre eles o ácido graxo, destilado de óleo de mamona desidratado, óleo de mamona hidrogenado, óleo de mamona sulfuricinado, ácido 12-hidróxido esteárico, entre outros derivados. Os derivados da mamona têm diferentes usos como poliuretanos, resinas plásticas, entre outros produtos.
No mercado internacional, o óleo de mamona é o principal produto comercializado, seja em matéria-prima industrial utilizada para obtenção de diversos produtos. Atualmente a demanda por óleo de mamona não é muito grande, uma vez que o principal consumidor do óleo de mamona tem sido a indústria química fina, chamada de ricinoquímica.
Entre 1978 a 2005 a Índia, China e Brasil são países que se mantem como os principais produtores mundiais de mamona em baga, seja na questão da área colhida como na quantidade produzida de produtos. A participação deles na área total mundial no período 1978 a 1982 foi de 74%, em média. Eles mantiveram um crescimento até a última safra analisada, aumentando para 91%. Entre 1978 a 1982, Índia - maior produtor de mamona do mundo, China e Brasil produziram 65% da produção mundialmente. O percentual de crescimento nesses 3 países só foi aumentando, chegando em 2005 a 94% da safra mundial.
Quando o assunto é produção, o Brasil foi o primeiro produtor mundial de 1978 a 1982, porém, perdeu tal posição de 1983 a 1987. Nos anos de 2004 e 2005 o Brasil recuperou parte de seu crescimento globa do produto, porém, representamos apenas 11% a 13% do que foi produzido e, dessa maneira, ocupou a 3ª posição do mercado global.
Situação Brasileira
No período de 1978 a 2005 a produção da ricinocultura brasileira inicio um período de queda, onde ocorreu grandes oscilações de área plantada e da quantidade produzida do produto. As taxas anuais de crescimento da área colhida durante os anos de 1978 a 2005 tanto a produção como os ganhos médios da produção de mamona tiveram quedas, gerando dados negativas, sendo -5,12%, -5,93% e -0,85%. Em função disso, de 1985 a 86 houve uma fase de redução da área colhida da mamona, onde a quantidade produzida de mamona em baga atingiu o ponto menor durante 1997 a 1998, quando a área plantada de mamona e a produção foram 13% a 4%
A desorganização e o uso de sementes de de baixa qualidade genética, escolha inadequada dos cultivares para o plantio, ou seja, o uso de cultivares de menor rendimento médio, baixa qualidade e de alta susceptibilidade às doenças e pragas, uso de manejo inadequados, entre eles o emprego de espaçamento, época errada de plantio, além do erro na consorciação, foram alguns dos erros cometidos pelos produtores de mamona. A desorganização do mercado nacional foi outro fator que contribuiu para a queda na produção brasileira de mamona, precária assistência técnica ao produtor agrícola, utilização da mesma área de plantio de mamona em diversos plantios, somados aos baixos preços pagos ao produtor agrícola e pouca oferta de crédito potencializaram a queda da produção.
PROGRAMA NACIONAL DE BIODISEL:
Depois que o Programa Nacional do Biodiesel teve início, teve uma excelente recuperação da produção brasileira, porém, devido a queda do preço nas safras de 2004 e 2005 houve um medo de uma tendência de queda, motivada pelo medo de prejuízo com a produção de mamona. Nesse período a saca de 60 quilos da mamona em baga foi cotada muito abaixo do preço mínimo de R$ 30,30 que o governo brasileiro determinou. A redução dos preços dos produtos acabam por acentuar a queda e redução brutal na produção.
Para saber mais sobre a produção de mamona em baga no Brasil, além de outros derivados, entre em contato conosco.
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